Desprezo. Indiferença.

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"Os treinos da formação portuguesa vão continuar a decorrer de acordo com os interesses da equipa e não para agradar a todos os adeptos. "

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Carlos Godinho, diretor-desportivo da Seleção Nacional

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Eu estive este fim-se-semana na Covilhã, com a finalidade de poder assistir ao treino. Por circunstâncias variadas isso não foi possível.

E ainda bem.

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Consta que o que se passou ontem não foi um treino, foi a encenação de um.

E isto revolta-me.

As pessoas passaram horas e horas a fio à espera que a bilheteira abrisse, debaixo de um calor abrasador, mas não arredaram pé.

Percorreram centenas de kms, vindas de vários pontos do país, mas não desmotivaram.

Porque queriam ver a seleção.

Queriam apoiá-la, fazer parte da festa.

Sentir o espírito do Mundial.

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E no fim, foi o que se viu.

Os responsáveis não têm o mínimo de consideração pelas pessoas (não as que receberam o convite em casa/escritório, confortavelmente sentadas junto ao ar condicionado, certamente).

E isto irrita.

Um país de politiquices.

De filhos e enteados.

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Querem apoio?

Façam por merecê-lo.

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(Gostava de saber o que é uma equipa sem adeptos. Jogam para quê? Para quem? Para tudo na vida, desde as coisas mais simples até às mais insignificantes é preciso bom senso. Se desse para comprar no supermercado era óptimo- para os responsáveis da seleção e ao sr.(????) polícia-estúpido que brutamente me puxou para fora da fila, depois de horas de espera ao sol para poder ter um bilhete.)

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